Um dos fotógrafos mais importantes da história da Mata Atlântica é sem dúvida Claro Jansson. Nascido na Suécia em 1877, chegou ao Brasil em 1891 e foi morar em Jaguariaíva, no estado do Paraná. Na região Sul do Brasil realizou um extenso e pioneiro trabalho de documentação da sociedade e paisagens da época, e dentre seus diferentes temas se destaca a relação entre a floresta e o homem, que possibilitou farta documentação no livro Remanescentes da Mata Atlântica.
Na primeira metade do século XX, a ainda primitiva Mata Ombrófila Mista estava sendo paulatinamente acessada para sua conversão em madeira, com foco principalmente nas araucárias (Araucaria angustifolia) de tronco retilíneo e fácil aproveitamento. Nesse contexto surge a Lumber, empresa de capital americano considerada a serraria mais moderna da época. Jansson fotografou com habilidade artística e documental a sua rotina operacional, florestas e personagens, perpetuando imagens fundamentais para o entendimento do que foi o ciclo da madeira no Sul do Brasil. Além da Lumber, muitas outras localidades foram registradas, que mereceram sua reprodução em mais de cinquenta fotografias no livro Remanescentes da Mata Atlântica.
Por um erro de edição, infelizmente os créditos de Claro Gustavo Jansson saíram incompletos no livro impresso. Assim, segue abaixo uma correção possível, com a reprodução das páginas de suas fotografias e o devido crédito:
Acervo Paulo Moretti Junior e Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado em Caçador, SC: 63c, 63d, 85c, 87c, 104a, 105b, 105c, 110a, 110b, 111c, 111d, 111e, 116a, 116b, 119c, 126a, 126b, 132a, 132b, 133c, 133d, 134a, 135c, 135d, 136a, 136b, 137c, 137d, 138a, 138b, 139c, 139d, 140a, 141b, 142a, 143b, 143c, 144a, 144b, 144c, 145d, 145e, 145f, 146a, 147b, 147c, 148a, 334a.
Acervo Museu Histórico de Três Barras, SC: 62b, 147d
Ricardo Cardim
Dezembro de 2018