Uma situação comum e lógica na escolha de terrenos para a criação de novos parques na metrópole é a presença de um maciço de árvores pré-existentes, principalmente aquelas remanescentes de mata nativa ou o quintal de antigas casas. Isso gerou a preservação de áreas importantes como o Parque Trianon ou Siqueira Campos, por exemplo. A legislação municipal atual já vem observando esses locais na última década, exigindo compensações e restringindo o corte de árvores adultas.
Mas um importante aspecto está sendo esquecido – a função social de áreas abertas, ensolaradas e com poucas árvores. Tais locais tem a capacidade de se tornar uma verdadeira “praia” para a comunidade, que pode sair um pouco do horizonte adensado de prédios e tomar sol, se reunir e realizar diversas atividades culturais e esportivas. Exemplo perfeito dessa situação são os extensos gramados do Parque Ibirapuera, que nos finais de semana ficam lotados.
Observando por esse importante aspecto fica clara a raridade do terreno onde a população luta pela criação do Parque Augusta. Ali está uma oportunidade única de área gramada emoldurada por densa arborização em pleno centro da maior cidade brasileira, e em um bairro com apenas 1,34 m² de áreas verdes por habitante.
O Parque Augusta tem que ser preservado integralmente – não somente as árvores – deixando seus espaços amplos e gramados, livres de sombra de edifícios e aptos a receberem as pessoas para lazer, cultura e esporte.

Amplos espaços livres no terreno do Parque Augusta – um raríssimo “respiro” em meio ao caos urbano do Centro
Ricardo Cardim
Mas o Parque Augusta está mais ameaçado do que nunca.Parece que rapidamente estão sendo dados os paços para a construção de duas torres lá.Já estavam fazendo a prospecção do terreno,e consta que entraram com pedido na Secretaria do meio Ambiente.Também as árvores estavam sendo mapeadas (marcadas as que tem de ser preservadas),quando fui lá na sexta feira,por 3 funcionários de uma empresa.A angústia é grande.Isto não pode acontecer!Precisamos da ajuda das pessoas conscientes.Aquela área tem de ser toda verde.Temos que colocar mais árvores ainda lá.Não podemos ter lá só o quintal de um codomínio particular!Noutro dia,com toda a esperança ,plantamos um pau-brasil e esperamos plantar ainda mais árvores de mata atlântica!!!!!
Prezado Ricardo, Parabns pela entrevista na TV Cultura!Ainda no perdi a esperana de tomar um caf com voc e fazer um reconhecimento da rea aqui em Higienpolis! H muito o que se fazer com essas rvores to antigas e muitas vezes mal cuidadas e mal podadas… Melhorias na varrio no entorno da Praa Buenos Aires e diminuio do desperdcio de gua com a lavagem das caladas.Estou agendando uma reunio com o vereador Floriano Pesaro, caso te interesse participar, posso te avisar assim que eu souber a data.Se tiver um tempinho, a vai meu ltimo artigo : http://www.indikabem.com.br/meio-ambiente/2013/10/avancos-e-retrocessos/.Espero que goste!Abos.Rachel
Date: Sun, 13 Oct 2013 00:32:13 +0000 To: rachelfeldmann@hotmail.com
Ricardo Cardim,
Apoio integralmente sua posio e iniciativa.
Abraos
Isa Maria
muito bommmm
Exatamente. Áreas livres e verdes são fundamentais para que a cidade se torna mais humana e habitável. Os gestores públicos precisam mudar seus conceitos ultrapassados e pensar na cidade voltada para o indivíduo. Este falso progresso e a ação desastrosa do homem só trouxe o caos à vida dos cidadão e à destruição do planeta. Segundo o IPCC – ONU, se medidas urgentes, responsáveis e drásticas não forem tomadas até 2040, o aquecimento global será irreversível e a sobrevivência do Homem na Terra ameaçada. UNAMOS-NOS POR UMA CIDADE MAIS HUMANA. ACORDA PREFEITO!
OPS! … Só trouxeram
Ricardo Cradim, deixo uma sugestão que pode contribuir para nossa luta pela criação do Parque Augusta. Faz uma matéria sobre o Parque Augusta no seu programa. A hora é essa, de unir forças e meios para salvar esta verdejante área para os paulistanos e o Planeta Terra agradece. Sérgio Carrera
face ao comentário e explicito apoio á nossa luta, estamos incluindo o nome de vossa entidade no rol de apoiadores.
com agradecimentos,
Célia Marcondes Smith