As abelhas estão em festa nessa época do ano com a floração abundante das sibipirunas (Caesalpinia peltophoroides) por toda a metrópole paulistana. Árvore muito comum na arborização urbana, é originária da Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro para o Norte, e hoje cresce espontaneamente em terrenos baldios e fragmentos de matas na cidade.
Seu grande porte e madeira resistente (é parente muito próxima do famoso pau-brasil) a faz indicada para a arborização pelos relevantes serviços ambientais prestados. A “moda” do seu plantio começou na primeira metade do século passado e se espalhou por todo o Sudeste, existindo em muitos lugares uma verdadeira “monocultura” da espécie.
Entretanto, sabemos atualmente que para uma arborização mais sustentável do ponto de vista ecológico em São Paulo, ela tem que ser acompanhada por espécies nativas locais produtoras de recursos para a avifauna, como a canelinha (Nectandra megapotamica), árvore de madeira resistente típica do Planalto Paulistano, com frutos pequenos apreciados pelos pássaros e folhas de tamanho médio que não entopem calhas.
Ricardo Cardim
Ricardo,
Você é fantástico. Adoro sibipirunas, mas você tem razão. Onde consigo mudas de canelinhas?
Muito obrigado.
Abraços,
Jim Sergeant
Olá, obrigado! Você consegue no Ceasa, no Sítio Raio de Sol (telef no site do Ceasa), abs!
Ricardo,
Em Higienópolis e Pacaembu as calçadas estão “forradas” de florzinhas da sibipiruna… E da tipuana também. Parece que há uma competição de quem coloca mais flores… 🙂
Sou técnica em plantio urbano participativo .. defendo essa causa como prioridade em meu trabalho ,detesto esse modismo em implantar somente palmeiras na cidade.Deveríamos aproveitar melhor os espaços optando por espécies de grande porte em canteiros centrais e de preferência árvores floridas , o colorido é importante para a paisagem urbana .
Olá! Tenho duas em casa, mas cai folha o tempo todo, inverno e verão, já faz um tempo não sai flores, é algum problema? ou isso é normal?
normal Roberto.
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