Em uma fazenda no interior de Minas Gerais presenciei há alguns anos um fato interessante. Após uma forte tempestade, dezenas de grandes árvores foram arrancadas ou tiveram suas copas e galhos quebrados em uma faixa de poucas dezenas de metros. Muitas eram de madeiras resistentes como aroeiras e angicos. As outras que as circundavam não sofreram nada.
Na última sexta, 21, várias árvores de grande porte também tiveram destino semelhante no Butantã (Zona Oeste) principalmente na Rua Stan Getz, perto da praça Monteiro Lobato.
A tempestade arrancou pelas raízes as tipuanas e as que sobraram em pé tiveram grande parte de sua copa destruída. Até uma velha peroba dentro da praça, madeira muito resistente, ficou também sem copa. Aparentemente estavam saudáveis, sem podridões, ocos, desequilíbrios.
Na rua paralela, as árvores de mesma espécie e tamanho não sofreram nada. O que levou a essa destruição foram provavelmente rajadas fortíssimas de vento localizado, que quebrou grandes galhos sadios como se fossem “palitos” e derrubou plantas de raízes em bom estado. Contra forças aleatórias dessa amplitude, pouco se pode fazer e, nossas cidades ainda fazem parte da natureza, queiramos ou não.
Nessa época do ano, devemos lembrar que as árvores são fundamentais para a nossa qualidade de vida em um ambiente artificial como São Paulo, prestando serviços necessários para todos. Culpá-las seria tão absurdo quanto culpar a chuva, o vento ou sol.
Ricardo Cardim
Oi, Cardim!
Vi algumas destas árvores que você fotografou, pois passei pela região logo após o temporal.
A gente fica triste com os acontecimentos. Mas, é exatamente isto que você escreveu que fiquei pensando, pois próximo daí, mais exatamente na Pedroso de Morais há uma árvore já morta e continuava de pé.
O que aconteceu só pode ser um vento muito forte, localizado.
A Natureza tem os seus motivos e nós precisamos das árvores.
Esclarecedor o seu comentário.
Boa sorte.
Leda
Olá Leda, muito obrigado por suas considerações!
abs
Boa tarde, sr.Ricardo.
Talvez o sr poderá nos ajudar.
O caso é o seguinte:
Na Rua Lacedemonia , altura do nº 845 existe uma arvore de médio porte
que acredito q seja uma sibipuruna , que tem uma corrente em volta dos seus
troncos com um único objetivo q será mata-la.Já reclamei por e-mail e via fone
mas a corrente continua lá e se demorar muito não adiantará a reclamação.
É um tipo de corrente q a pessoa vai apertando e ela vai envolvendo-se nos troncos.
Pelo google maps o sr. poderá localiza-la. Fica na rua citada, esquina com a Ática.
Na foto tem uma camionete branca embaixo aproveitando sua sombra.
Caso o sr puder interferir , ficarei grato.
Valdir Pereira
Caro Valdir,
Para poder lhe ajudar preciso que me envie fotos para – arvoresdesaopaulo@gmail.com –
att
Ricardo
Senhores tem uma árvore, próxima a Pça Monteiro Lobato , onde várias àrvores cairam ; que está prestes a cair e destruir várias casas.
A mesma está cheia de cupim e é imensa.
Por favor já fui a sub prefeitura do Butantã, entro em contato todos os dias
com a engenharia para que venham cortar a àrvore.
A quem devo recorrer, vocês poderiam me ajudar
Ricardo,
moro na rua Alvares Florence no Butantã, onde caiu uma árvore ontem. Ela estava totalmente desiquilibrada por que há dois anos a prefeitura fez uma poda exageradamente e só de um lado, a pedido dos moradores da rua que solicitaram sua retirada.
Outra árvore ao lado desta onde a poda exagerada não foi feita, por que impedi, resistiu ao vento de ontem. Ou seja, além de fatores naturais como ventos e tempestade, a ação humana, é também responsável pela queda. Neste caso ficou bem claro que a ação humana foi a principal responsável pela queda.