São Paulo não sabe quantas e quais árvores habitam a Cidade. Por décadas, esse trabalho fundamental para a gestão do verde urbano não foi realizado. No começo da década alguns projetos pilotos foram desenvolvidos com a participação do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) em bairros da Capital, mas sem continuidade.
A distribuição das árvores urbanas em São Paulo é extremamente heterogênea e reflete décadas de descaso (principalmente de 1940 a 1990).
Nas nossas ruas temos desde exemplares muito antigos – como as tipuanas plantadas na primeira metade do século XX pela Cia. City de loteamentos – e também grande quantidade de indivíduos plantados pela população, geralmente de espécies não indicadas para arborização, que refletem os modismos e a cultura.
A Prefeitura parece agora estar empenhada em finalmente resolver essa questão. O programa Identidade Verde vem em excelente hora. São urgentes o inventário, diagnóstico e cadastro das árvores paulistanas, de forma que possamos saber o que existe, sua condição, e planejar uma arborização eficiente, digna de uma metrópole do porte de São Paulo. A população precisa disso.
Os dados obtidos no mapeamento do Identidade Verde serão reunidos no Sistema de Gerenciamento de Árvores Urbanas (SISGAU), da Secretaria Municipal do Verde, e possibilitarão uma importante ferramenta para a melhoria da qualidade de vida urbana e a resolução de um passivo de quase um século.
Ricardo Cardim
Parabéns pelo seu trabalho.
Também sou amante das árvores. Cultivo no meu pequeno jardim goibeiras, manacás, quaresmeiras, ipês, caquizeiro, sibipurunas e até um flamboyant amarelo. Tudo fica em vasos até conseguir realizar o projeto de ter um terreno em que possa plantá-las e cuidar delas.
Um abraço
André
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André José Araújo Gabriel
CRT44968
ESPAÇO FLORAL BRASIL
alinhamento do propósito de alma
http://www.floralbrasil.blogspot.com
Obrigado André! boa sorte em seu trabalho!
abraços
Ricardo
Oi, Ricardo, tudo bem?
Qria te pedir ajuda novamente…
Têm umas árvorezinhas crescendo no meu quintal
mas que eu não sei bem se devo ou não deixá-las crescer (pelo porte).
te mando as imagens em anexo.
Elas crescem próximas à uma jaboticabeira e uma pitangueira, e suas folhas
se assemelham bastante, mas o cheiro da seiva desta é totalmente diferente das duas.
Desde já agradeço a atenção e deixo meus parabéns pelo teu trabalho. Acompanho o teu blog
sempre e vibrei com o video da Veja sobre a recuperação de áreas abandonadas (trabalho perto
da consolação e sempre quis saber o que era aquele “oásis” em meio à obra abandonada).
Também quero te parabenizar pelo Parque Ecológico Municipal Alfred Usteri.
Você já fez um grande trabalho pela cidade!
Abrço,
Vinicius
Ricardo, Aqui no Campo Belo as construtoras estao cortando muitas arvores antigas. Os eucaliptos de de mais de 40 anos, bem como pinheiros estao indo ao chao numa velocidade impressionante. Outras arvores Sibipiuna, pata de vaca, magnolia amarela, acacia mimosa, entre outras ja foram derrubadas pelos empreendimentos da Even, Tecnisa, Helbor. Eu ja reclamei junto a Prefeitura, ja enviei emails de protesto aos Jornais, mas nos sabemos que de nada adianta. Sempre acompanho este site e gostaria de conversar contigo uma coisa. Estou finalizando levantamente de todas as arvores do Campo Belo. Depois quero cataloga-las adequadamente, pois muitas arvores nem sei o nome. Apos esta etapa pretendo expandir para outros bairros que sofrem a ação das construtoras. Gostaria de saber de voce, se estou no caminho certo
Sim, Alexander, com certeza – é um trabalho nobre e necessário! Deixo a disposição esse canal para suas denúncias, se possível com fotos. Me envie para : arvoresdesaopaulo@gmail.com. Boa sorte e continue!
abraços
Ricardo
Parabéns pelo trabalho.
Eu tenho um espaço de 200metros quadrados onde cultivo mudas frutiferas ,quando elas alcançam o tamanho eu as transplanto para praças.
Tenho mudas de abacate,nespera,café,açai,amora e etc.
Um abraço Emanuel
Obrigado pela força Emanuel! Que tal incluir no menu algumas frutiferas nativas como o cambuci, cambuca, guariroba, plamito jussara e pitanga? abraços
Ricardo