Flores no entulho

A natureza urbana apresenta belezas nos lugares mais inesperados. No Parque Villa Lobos (Zona Oeste) existe um monte de entulho, evitado pela maioria dos usuários. Quem se aventura perto, percebe que  pouco a pouco a vegetação vai tomando conta do lugar, o chamado “mato”.

Entre essas plantas, existem algumas trepaderias muito comuns nas cercas e terrenos abandonados da Cidade,  e que são umas das primeiras a colonizar novos espaços – as Ipomeas, da família Convolvulaceae. Muito ornamentais, são mais decorativas que muita planta cara de paisagismo. E ainda nativas.

O entulho sendo coberto pelo "mato" com São Paulo ao fundo

Ipomea com uma flor de grande tamanho

Essa daí é muito comum nas cercas de tela metálica da Marginal Pinheiros

Outra

 Ricardo Cardim

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Sobre Ricardo Cardim

Paisagista e Botânico www.cardimpaisagismo.com.br www.arvoresdesaopaulo.com.br
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5 respostas para Flores no entulho

  1. dalva disse:

    A natureza está sempre trabalhando no sentido de perpetuar as espécies… seria tão bom se nós todos ajudássemos, ou se pelo menos minimizássemos a nossa perturbação a esse trabalho! Belo post, Ricardo, pura poesia.

    • Ricardo Cardim disse:

      Mais uma vez obrigado pela atenção Dalva!
      abraços
      Ricardo

  2. Arlete Nunes disse:

    Oi Ricardo, lindas essas plantinha com flores, uma delas, a lilás tem aqui nas restingas e nas orlas das praias do litoral no RJ, caí na asneira de trazer uma muda pra minha casa, demorou, mas agora a parte de tras do meu quintal, nem dá pisar ela tomou conta, e se alastra como erva de castelos abandonados. Mas adoro as sementes, aqui ainda não deu, parece com feijão mulatinho mas é mais gordinho não sei o nome se souber gostaria que me passasse.
    Parabéns pelo trabalho.
    Arlete

    • Ricardo Cardim disse:

      Olá Arlete, obrigado!
      É elas são muito vigorosas, e com o tempo as sementes virão, é aguardar…

      abs

      Ricardo

  3. Priscilla disse:

    Olha a sucessão ecológica acontecendo no meio do entulho!
    Beijão!

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