O jornal “o Estado de São Paulo” de hoje apresentou um estudo de diversas universidades e centros de pesquisas brasileiros (INPE, USP, UNICAMP e UNESP) relatando que a região metropolitana de São Paulo terá um aumento médio de temperatura entre 2°C e 3°C neste século. Projeções indicam que a mancha urbana deverá ser o dobro da atual em 2030.
De onde virá o espaço para essa expansão não restam dúvidas. Será de áreas ainda com vegetação do cinturão verde da metrópole, hoje ameaçados pela favelização, bairros informais e obras como o rodoanel. Somado à falta de arborização e áreas verdes dentro da malha urbana, São Paulo tende a piorar drasticamente a sua já prejudicada qualidade de vida.
O estudo também mostra que a urbanização com o aquecimento aumentarão as chuvas e enchentes. Uma solução óbvia para esse problema é mais vegetação dentro da cidade, sejam árvores nas calçadas, parques, praças e reservas ambientais, como soluções modernas nas áreas construídas – os telhados verdes.
A vegetação urbana é a solução para os males causados pelo aquecimento global em São Paulo. Ela retém as águas das chuvas e alimentam o lençol freático, minimizam diversos tipos de poluição, diminuem a temperatura, embelezam e ainda reequilibram o meio ambiente, principalmente se forem usadas espécies nativas do local.
A metrópole paulistana precisa começar a ser verde, seja pela população ou por força de lei, para sobreviver no futuro próximo.
Ricardo Cardim
Caro Cardim, bom dia!
Gostaria de saber como posso fazer parte voluntariamente desse tão nobre projeto, eu ja tive uma experiencia com esse tipo de trabalho ha alguns anos no SOS Mata Atlantica, e algumas atividades pelo Greenpeace de concientização da comunidade.
Fico no aguardo de uma resposta!
Grato…
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Adalberto
Eu amo muito São Paulo, precisamos pensar em ações.