Neste ano de tempestades intensas muitas árvores da cidade caíram ou perderam galhos, geraram prejuízos e até, infelizmente, algumas tragédias. O perigo de eventos como esses é a “demonização” da árvore dentro da cidade, quando na verdade, ela é indispensável para a qualidade de vida e a responsável por tornar uma ambiente artificial como São Paulo habitável.
As principais capitais dos países desenvolvidos são extensivamente arborizadas – Madrid, Paris, Boston, Genebra e muitas outras – a questão é a percepção da importância da árvore, que pode ser considerada um termômetro do grau de civilização em que uma população se encontra.
São Paulo foi amplamente arborizada do fim do século XIX até a década de 40 do século passado, e desde então a arborização passou a ser relegada a terceiro plano, como se fosse apenas um “enfeite” na cidade, e praticamente não se plantou mais árvores, só se cortou e podou, como mostram os registros da época. Muitas pessoas passaram a olhar para a árvore como estorvo na cidade e antítese do progresso em um tempo onde isso era obsessão.
Passados setenta anos, formou-se um passivo imenso na manutenção e plantio, de décadas. Hoje temos dois tipos de árvores em São Paulo – velhinhas do começo do século passado e as novas da atual administração – que vem tentando manter as duas, mas para tirarmos esse atraso precisa-se de esforços por contínuas gestões e investimentos progressivos, colocando a árvore como prioridade que é no meio ambiente urbano, e instituir-se um centro de pesquisas em arborização urbana paulistana.
E a população tem que fazer sua parte, não podando irregularmente, cortando raízes nas calçadas, cimentando até o tronco, evenenando e principalmente tendo paciência e reconhecimento com quem promove bem-estar para todos aqui.
Afinal existe diferença de até 12°C entre um bairro arborizado e árido em São Paulo, as árvores retém 70% das chuvas que caem sobre a copa evitando enchentes, filtram e umificam o ar, retém barulhos e ainda tornam as calçadas convidativas para caminhadas e deixar o carro em casa. Isso sem falar em amenizar as mudanças climáticas que virão…
Ricardo Henrique Cardim
Este tem sido um verdadeiro drama, o da poda agressiva há muitos anos, uma coisa devastadora contra nossas amigas cidadãs.
Fico triste de ver o buraco que fazem no coração da árvore que depois acaba perdendo o seu equilíbrio natural.
Os fios são terríveis, feios e danosos, de várias maneiras.
Já não era sem tempo a prefeitura ir trocando essa fiação aérea por subterrânea.
Tanto dinheiro é gasto com pontes, tuneis, metrô, etc.
e é preciso tb deixar um bom espaço em torno da base das árvores para elas ficarem mais firmes nas calçadas. Seria necessário uma grande campanha para a populção não ser estimulada a sair cortando árvores
por aí.
Meu apoio total!
Teeza Kawall
Infelizmente a gente é minoria. O que essa gentalha gosta mesmo é de “bater um cimento” e sufocar a terra. Poucos pensam na árvore (e nas plantas ornamentais como um todo) como progresso. Acho que essa gentalha associa “mato” com a volta às origens, sei lá. Mas, enquanto houver vozes que clamem no deserto, pode ser que se endireitem as veredas…
Compreender a importância das árvores no mundo é uma tarefa longa e requer ações diárias.
Muita força em seu digno trabalho.
lembro da época do governo da marta quando não se plantava árvores em sp, somente aquelas ridículas palmeiras exóticas, tem-se plantado muito hoje, é verdade, mas precisa-se cuidar melhor do que temos por aí. Alô Kassab, vamos investir realmente em meio ambiente, cuide de nossas árvores!!!!!!1
Jô
Senhores, boa td.
Com as ‘ultimas chuvas em nossa Sampa, aumentam os riscos com
a que de arvores. Moro em uma pca. com muitas arvores centenarias
e gostaria de saber como e com quem devo falar, para recomendar a
necessaria verificacao, para sabermos se n’ao estao em condicoes inadequadas
de conservacao, pondo em riscos os usuarios da pca e tambem os muitos
carros ali estacionados diariamente.
Gostaria de receber orientacao para encaminhar a avaliacao necessaria,
evitando problemas e acidentes.
Grato.
Recomendo procurar a subprefeitura ou ligar 156 para obter auxilio.
att