O ato, muitas vezes bem intencionado, de trazer plantas de outros países e Estados para decorar nossos jardins e casas pode ser na verdade uma ação tão destruidora quanto queimar uma floresta. Isso pode soar como um exagero ou sensacionalismo para o amigo do verde, e realmente eu gostaria que fosse!
Mas a questão, é que em cidades como São Paulo, inúmeras espécies nativas perdem espaço ou desaparecem por causa de ações singelas como as escolhas para o paisagismo e decoração. A biodiversidade desaparece em um ritmo crescente e na maioria das vezes, sem que possamos perceber.
Uma das plantas nativas quase extintas hoje na metrópole são as bromélias e orquídeas, que viviam em cima das árvores usando-as apenas como suporte (não são parasitas). Em seu lugar, uma espécie australiana extremamente agressiva ocupou os espaços – a cheflera (Schefflera actinophylla – família Araliaceae).
Trazida pelos viveiristas para vasos e ambientes internos, foi a árvore decorativa da moda das décadas de 1980 e 1990, quase todo escritório e agência bancária tinha a sua. Quando ficavam grandes para o espaço, acabavam plantadas nas calçadas e jardins.
Os passáros se acostumaram com seus frutos chamativos e os dispersaram nas árvores da Capital, ocupando o nicho que era das bromélias, orquídeas e algumas figueiras nativas, as epífitas paulistanas da Mata Atlântica. Atualmente tem cheflera de mais de 8 metros de altura em algumas árvores urbanas.
Perda de biodiversidade não tem volta, e quando tem, custa muito.
Ricardo Henrique Cardim
Amigo Ricardo,
Existe um ipê- roxo, com mais ou menos 20 anos ,e ultimamente nos
dias mais abafados têm saido colônias numerosíssimas de cupins;pergunto :O que
fazer?Também me disseram que têm uma corrente de ferro ,que haviam colocado
em volta dela e com o tempo éla ,como direi? engoliu a mesma(sic).Isto é problema?
Como resolver? A corrente não é visível ,mas têm uma saliência no tronco que pode ser
a corrente.
Mudando de assunto encontrei uma árvore em Jundiaí,ninguém sabia me dizer ,quem éra ela ,me disseram que éra do nordeste brasileiro? Dá uma olhada e vê se
você conhece, me apresenta ,que ela é uma graça.
Um abraço !
Marcos.
Acredito que a maioria das pessoas desconhece a malignidade dessa planta estrangeira. Se bem que muitos não estão nem aí para a ecologia. Me diz, ela mata a sua hospedeira ou nem?
Não a mata diretamente, mas pode levar a a queda da árvore devido a excesso de peso. abraços
Eu não sabia! Aliás, tenho quase certeza de que as pessoas que plantaram essa verdadeira praga não sabiam de sua pernosticidade. É até bonitinha… Ela mata a outra é?
Ricardo, sou de Limeira-sp. Tenho observado, nas arvores do clube que frequento, um mumero excessivo de parasitas. São pequenas plantinhas que se fixam no caule ou nos galhos das arvores. Umas são semelhantes a um pé de abacaxi bem pequenino outras parecem uma taturana, eu acho, tambem do tamanho de um CD apenas. Os galhos infectado vai morrendo e seca.
Se puder me responda:
a- qual o nome desses parasitas?
b- realmente matam a arvore?
c- nem todas as plantas são vuneraveis a esses parasitas, ou algumas são resistentes?
d- com as arvores foram infectadas?
e- como elimino esses parasitas?
obrigado, também respeito a natureza e quero ajuda-la
RENATO
Renato,
para eu poder ajudar vc poderia me enviar uma foto do “parasita” para o e-mail?
att
não achei resposta para o que estou procurando, que é ou quais são os danos causados pelos parasitas na biodiversidade.