Hoje é comum encontrar em praças e parques de São Paulo muitas árvores sem seus galhos menores, com uma poda agressiva. Essas plantas geralmente estão assim devido a terem sido transplantadas de um outro local, e o processo exige essa redução da copa.
As fotografias acima apresentam dois casos típicos – a transplantada que sobrevive no seu novo lar, e a morta (infelizmente a mais comum). Árvores adultas, mesmo sendo retiradas de seu local original com metodologia adequada, correm grande risco de morrer pelo enorme trauma sofrido. É um ato que deve ser evitado a todo o custo.
O problema é que nos últimos anos se vê cada vez mais ‘troncos” como esses das fotos pela Cidade. Maior consciência ecológica? Sim, mas não é só isso. Trata-se de um termômetro de como o verde está sendo empurrado de dentro da malha urbana e expulso a locais cada vez mais restritos, formando verdadeiros “campos de concentrações” de árvores.
Carros e lançamentos imobiliários. Esses são os responsáveis pelo sumiço e despejo de muitas áreas verdes da Metrópole. Ampliação das marginais, casas com grandes quintais verdes que viram condomínios fechados com jardins de arbustos em cima de garagens, cidadãos inimigos das árvores que pedem remoção da sua calçada, fazem, silenciosamente, São Paulo cada vez mais cinza e sem qualidade de vida.
Por isso, quando passar por esses palitos gigantes, lembre-se que uma área verde deixou de existir na Cidade para aquela árvore estar em seu novo ambiente. Menos bem-estar para essa e as próximas gerações.
Ricardo Henrique Cardim
Oi Ricardo, td bem?
Achei muito bom seu post sobre e postei em meu blog, ok??
http://pensareco.blogspot.com/2009/09/ricardo-cardim-ema-expulsao-do-verde-em.html
abs,
ÉRICA SENA
Obrigado Érica! abraços,
Ricardo