A natureza não admite se dar por vencida, mesmo na maior cidade do País. Prédios, casas, calçadas, asfalto e, entremeado a isso tudo, jardins enfeitando e trazendo um pouco de verde para a paisagem. Verde artificial, assim por dizer, respondendo a escolhas e gostos das pessoas que o plantaram. Geralmente com canteiros simétricos e desenhados, juntando plantas parecidas e coloridas.
O jardineiro, responsável por sua manutenção, constantemente é chamado para podar, recolher folhas e arrancar ervas daninhas…daninhas!? Quem são essas? As diferentes das plantas compradas. Consideradas prejudiciais ao jardim e sua organização, muitas vezes não podem ser chamadas assim.
Nas calçadas e jardins paulistanos, principalmente naqueles onde o jardineiro não é muito requisitado, parte das “ervas daninhas” são mudas de árvores da Mata Atlântica originais do local onde está a Metrópole, mostrando que a natureza sempre tenta conquistar de volta o terreno tomado. Na fotografia acima, várias mudas de tapiá (Alchornea sidifolia), bela árvore típica de nossa floresta, plantadas por morcegos que gostam dos seus frutos e depois dispersam.
Ervas daninhas…
Ricardo Henrique Cardim
Oi, Ricardo!
Cara, MUITO grato pela resposta! É esta mesmo!
Pena que não é brasileira (e usarem tanto em urbanismo).
Obrigado!
Abrço,
Vinicius
Olá,
O blog de vcs é bem legal. Entrei para procurar um foto de Tipuana para minha filha, que me perguntou o que era esta palavra. Vcs têm uma foto legal desta árvore pra eu lhe mostrar?
Vera Iaconelli
Legal. Que bom que a natureza não se dê por vencida. Imagine se ela sucumbisse ao constante desejo humano de monocultivos, seja de gramados exóticos, florestais ou mesmo no paisagismo.
Também dedico-me a comentar estes assuntos no blog:
ecoselvagem.wordpress.com
Abraços.
Vinicius, vi seu blog, bacana – é importante falarmos sobre as espécies da restinga, pouco lembradas e de grande beleza e biodiversidade. Podemos linkar nossos blogs, o que acha?
abraços
Ricardo