Uma árvore rara na cidade, ainda mais em grupo, o ipê-amarelo do cerrado (Tabebuia ochracea) apresenta as características típicas de uma planta adaptada ao bioma cerrado: tronco retorcido, com casca bem espessa (ajuda a planta a se proteger das constantes queimadas), folhas coriáceas, isto é, com textura e espessura semelhante ao couro, e baixa altura quando adulta. Sua floração ocorre uma vez por ano, no fim da estação seca, e tem duração efêmera. Esse grupo está localizado na praça em frente ao Instituto de Oceanografia, na Cidade Universitária – USP.
Essa espécie, nativa dos cerrados do Estado de São Paulo, existiu na Cidade Universitária quando aquela área ainda era campo cerrado antes da urbanização, como relatado na pesquisa de doutorado em Botânica de Aylthon Joly, na USP em 1950, que estudou a vegetação do terreno onde hoje está o Campus da Capital.
Ricardo Henrique Cardim
Olá, Vi a reportagem de vocês ontem no jornal Agora SP, acessei o blog e achei muito interessante um grupo se unir pelas árvores da nossa cidade. espero que vocês tenham muito sucesso!
é msm
Uma árvore rara na cidade, ainda mais em grupo, o ipê-amarelo do cerrado (Tabebuia ochracea) apresenta as características típicas de uma planta adaptada ao bioma cerrado: tronco retorcido, com casca bem espessa (ajuda a planta a se proteger das constantes queimadas), folhas coriáceas, isto é, com textura e espessura semelhante ao couro, e baixa altura quando adulta. Sua floração ocorre uma vez por ano, no fim da estação seca, e tem duração efêmera. Esse grupo está localizado na praça em frente ao Instituto de Oceanografia, na Cidade Universitária – USP.
Essa espécie, nativa dos cerrados do Estado de São Paulo, existiu na Cidade Universitária quando aquela área ainda era campo cerrado antes da urbanização, como relatado na pesquisa de doutorado em Botânica de Aylthon Joly, na USP em 1950, que estudou a vegetação do terreno onde hoje está o Campus da Capital.
Ricardo Henrique Cardim
Onde podemos encontar mudas desta maravilha do cerrado?
infelizmente ainda não são encontradas em viveiros…
olá, Ricardo!! Todos os anos após a floração dou um pulinho até o bosque dos ipes do cerrado da usp, mas nunca vi nenhuma semente, no local não existem insetos polinizadores? estou louco por algumas sementes dessa espécie!! valeu!! Gelson.
Gelson,
Tb não reparei na frutificação dos exemplares… algo a se prestar atenção!
Gelson, a resposta veio atrasada, mas como você vai todos os anos e nunca encontra, informo que a grande maioria dos exemplares da rotatória da Oceanografia dão quantidades enormes de sementes, já fiz coleta e germinação muito bem sucedida a partir delas. (mês de novembro)
o ipe amarelo é uma arvore lindiçima mais onde se encontra sementes delá??obg ricardo