Ipês-amarelos do cerrado

grupo de ipês-amarelos do cerrado (Tabebuia aurea)
detalhe da floração no fim de tarde
detalhe da floração no fim de tarde

 Uma árvore rara na cidade, ainda mais em grupo, o ipê-amarelo do cerrado (Tabebuia ochracea) apresenta as características típicas de uma planta adaptada ao bioma cerrado: tronco retorcido, com casca bem espessa (ajuda a planta a se proteger das constantes queimadas), folhas coriáceas, isto é, com textura e espessura semelhante ao couro, e baixa altura quando adulta. Sua floração ocorre uma vez por ano, no fim da estação seca, e tem duração efêmera. Esse grupo está localizado na praça em frente ao Instituto de Oceanografia, na Cidade Universitária – USP.

Essa espécie, nativa dos cerrados do Estado de São Paulo, existiu na Cidade Universitária quando aquela área ainda era campo  cerrado antes da urbanização, como relatado na pesquisa de doutorado em Botânica de Aylthon Joly, na USP em 1950, que estudou a vegetação do terreno onde hoje está o Campus da Capital.

Ricardo Henrique Cardim

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Sobre Ricardo Cardim

Paisagista e Botânico www.cardimpaisagismo.com.br www.arvoresdesaopaulo.com.br
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9 respostas para Ipês-amarelos do cerrado

  1. Magali disse:

    Olá, Vi a reportagem de vocês ontem no jornal Agora SP, acessei o blog e achei muito interessante um grupo se unir pelas árvores da nossa cidade. espero que vocês tenham muito sucesso!

  2. Sara disse:

    Uma árvore rara na cidade, ainda mais em grupo, o ipê-amarelo do cerrado (Tabebuia ochracea) apresenta as características típicas de uma planta adaptada ao bioma cerrado: tronco retorcido, com casca bem espessa (ajuda a planta a se proteger das constantes queimadas), folhas coriáceas, isto é, com textura e espessura semelhante ao couro, e baixa altura quando adulta. Sua floração ocorre uma vez por ano, no fim da estação seca, e tem duração efêmera. Esse grupo está localizado na praça em frente ao Instituto de Oceanografia, na Cidade Universitária – USP.

    Essa espécie, nativa dos cerrados do Estado de São Paulo, existiu na Cidade Universitária quando aquela área ainda era campo cerrado antes da urbanização, como relatado na pesquisa de doutorado em Botânica de Aylthon Joly, na USP em 1950, que estudou a vegetação do terreno onde hoje está o Campus da Capital.

    Ricardo Henrique Cardim

  3. Flavio Piccinini disse:

    Onde podemos encontar mudas desta maravilha do cerrado?

  4. Gelson disse:

    olá, Ricardo!! Todos os anos após a floração dou um pulinho até o bosque dos ipes do cerrado da usp, mas nunca vi nenhuma semente, no local não existem insetos polinizadores? estou louco por algumas sementes dessa espécie!! valeu!! Gelson.

    • Ricardo Cardim disse:

      Gelson,

      Tb não reparei na frutificação dos exemplares… algo a se prestar atenção!

    • Heitor disse:

      Gelson, a resposta veio atrasada, mas como você vai todos os anos e nunca encontra, informo que a grande maioria dos exemplares da rotatória da Oceanografia dão quantidades enormes de sementes, já fiz coleta e germinação muito bem sucedida a partir delas. (mês de novembro)

  5. kratos disse:

    o ipe amarelo é uma arvore lindiçima mais onde se encontra sementes delá??obg ricardo

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